terça-feira, 27 de julho de 2010

Quem nunca teve um?

Ei meninas, essa é exclusivamente, para vocês. Quem nunca teve um P.A na vida não sabe o que está perdendo. Não preciso nem dizer o que essa sigla significa, as mulheres para quem eu falo sabem exatamente o que é. Digo mulheres, porque dificilmente um homem daria um apelido carinhoso para a senhorita com quem eles costumam sair para tirar aquele atraso, a maioria batizaria a infeliz de "p" e ponto.
As mulheres não são muito mais gentis e geralmente, o outro sempre sabe que a relação acaba no beijinho de despedida, e, pode recomeçar sem compromisso num telefonema casual. Bem prático, não é?
Minha mãe jamais aprovaria isso, mas os tempos são outros. Conheço homens machistas que diriam que isso é coisa de mulher sem vergonha. "Ha, há, há..." E eles? Quem moral têm para criticar? Hipócritas, isso sim. Uma outra dica: Quem precisa saber, a não ser as amigas mais íntimas que você tem uma agenda repleta de números de gatinhos que estarão sempre disponíveis a um simples toque?
Voltando ao assunto.
Eu também já tive o meu P.A e me lembro dele com saudades. Não rolou sentimento, nem frustração, apenas carinho e consideração. Fantasias à parte vou chamá-lo de Hilbert - com licença Fernanda, não tá rolando inveja não, porém, o que é bonito é pra ser admirado. - Vamos falar do meu Hilbert, que perde pro outro em altura, rs. Ele era uma delícia, digo era por não saber onde anda. Espero que esteja feliz.
Aprontamos e ninguém nunca desconfiou que entre a gente havia um maravilhoso e divertido "lance" - expressão retrô? Sorry, mas não achei nada mais moderno, rs. Como trabalhávamos juntos passávamos boa parte do tempo resolvendo os pepinos da empresa. Tipo aquela história da novela Ti ti ti, do envolvimento dos sócios da agência de modelos. Não preciso dizer exatamente onde, mas quando batia aquela vontada de ficar, nada nos impedia.
Ao contrário da novela, nenhum dos dois era comprometido, nem sei porque não engrenamos pra algo mais sério. Desconfio que a clandestinidade era o "plus" e o "bit" da questão. Discrição era o nossos nome e as trocas de olhares aconteciam quando não tinha ninguém por perto. A química era perfeita e rolou desde o primeiro dia.
Nunca me diverti tanto com alguém. Pulamos muros, passamos por baixo de cercas, fomos abordados pela polícia - que graças e Deus só chamou nossa atenção - e por muitas vezes caíamos no mar pelas madrugadas.
Um belo dia conheci outra pessoa e nunca mais nos encontramos. Deixei a empresa e minha vida tomou um rumo, totalmente, diferente. Lembro-me que em nossa despedida ele me disse: - Você vai trair o seu marido. E eu discordei dizendo: Nunca trai você! Rimos e nunca mais tocamos no assunto.
Essa graça toda que rolou entre a gente ficou guardada na memória. Sempre que minhas amigas falam de de P.A lembro-me carinhosamente dele e tenho certeza que a recíproca é verdadeira. Um relacionamento sem cobranças é, na maioria das vezes, tudo que precisamos, afinal hoje, não nos sobra muito tempo pras D.Rs. (discutir relacionamentos). Isso é chato.
De volta à minha história: Casei, fui fiel até fim, como sou em todos os relacionamentos. Para mim, basta um moço de cada vez. Sou a favor de um P.A, desde que a auto estima da gente esteja elevada o suficiente pra não bater aquele desespero no dia seguinte. "Esse telefone toca ou não toca??" "Ai acho que ele não gostou de mim??" Pois o certo é saber que há coisas mais importantes na vida, como ser feliz consigo mesma e estar bem profissionalmente. No entanto, quem de vocês não se daria o prazer de viver um "tiquinho" de luxúria de vez em quando? As puritanas que e desculpem. Mas, faz bem pra pele e pra alma. Viva aos P.As e viva À revolução feminina.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nossas graças e Des graças.


Por ai tem receita pra tudo e livro ensinando como e de que forma você vai conquistar o seu par ideal. Na teoria é uma maravilha, na prática o problema parece ser bem mais complicado.
Isto porque, creio eu, cada caso é um caso e por isso mesmo, num bate papo com as amigas, entre abafas e desabafos, tivemos a ideia de criar um blog onde cada mulher desesperada, ou não, poderá contar um pouquinho da sua história, das suas “graças e desgraças” sentimentais. Quem sabe então a minha experiência possa servir pra outra pessoa, já que pra mim não foi lá essas coisas e vice e versa. Além disso, você poderá se deliciar com as histórias mais incríveis que serão selecionadas por nossa querida equipe. É só começar...

Vamos às regras:

1- Todo material deverá ser identificado com o nome e email da participante;
2- Não publicaremos textos que desmoralize terceiros;
3- Todo material é de inteira responsabilidade do participante
4- Use sempre um codinome, principalmente para os personagens da sua história;
5- Não há premiação envolvida, tudo aqui é puro lazer;
6- E por fim, a intenção e se divertir e aprender, afinal é fácil rir da desgraça alheia, o ruim mesmo é quando a pimenta cai em nossos olhos. Alguma lição será tirada, com certeza.


Fiquem à vontade e mande seus textos para: graçasedesgraças@gmail.com.